A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, tratou de fato com comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas sobre assuntos relacionados a estabilidade política do país no ano de 2017. Na pauta da reunião, foram abordados temas como a segurança institucional e as estratégias para conter possíveis tumultos e protestos de movimentos sociais controlados pelo PT diante da eventual prisão do ex-presidente Lula.
Líderes de movimentos sociais como Vagner Freitas, da CUT, a Central Única dos Trabalhadores, João Pedro Stédile. líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e Guilherme Boulos, do Movimento Sem Teto, MTS, já se pronunciaram várias vezes sobre a disposição de criar tumultos durante a prisão de Lula.
Além dos movimentos sociais citados acima, representantes do PT também já demonstraram sua disposição de encorajar a militância petista para que promovam atos violentos em protesto contra a prisão do líder máximo do partido. A eleição não altera em nada os processos que pesam contra o ex-presidente Lula e não há motivos para conter os desdobramentos da Justiça apenas por receio de ameaças e tentativas de intimidar as autoridades.
A reunião da presidente do Supremo com o om comandante do Exército serviu para mostrar que o Brasil tem instituições fortes com disposição para defender o cumprimento da Lei e as ações da Justiça contra qualquer criminoso, seja um traficante, empresário ou político. Cármen Lúcia e o general Villas Bôas são responsáveis pela missão de defender a Justiça, a constituição e a ordem no país.
Informação acrescentada em 24/01/2018
As ameças se acirram após a condenação do ex-presidente Lula no TRF-4. Segundo setores da inteligência militar, este tipo de reação já era esperada e manifestações estão sendo constantemente monitoradas. O comando militar não se manifesta obre ameças feitas por políticos com foro privilegiado. A Polícia Federal já elabora um esquema especial para efetuar a prisão do ex-presidente Lula, logo que a Justiça determinar. Não há qualquer expectativa de tolerar exceções. O petista já foi proibido de deixar o país até que se esgotem os recursos a que tem direito antes de um parecer sobre sua prisão.